Dejamaro
1 de agosto de 2024
A Dengue é uma infecção viral transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. O primeiro caso registrado no Brasil foi em 1981 pelo Ministério da Saúde (MS), embora a doença tenha sido descrita desde o final do século XIX. As primeiras epidemias ocorreram em 1986, nas capitais do Nordeste e no Rio de Janeiro. Desde então, a Dengue tornou-se um problema de saúde pública significativo, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a Dengue entre as 10 maiores ameaças globais à saúde.
A Dengue clássica manifesta-se com sintomas como febre alta (acima de 38,5ºC), dores intensas na cabeça, nos olhos e nos músculos. Em cerca de metade dos casos, manchas vermelhas aparecem no corpo por volta do quarto dia de infecção. Outros sintomas incluem calafrios, náuseas e vômitos. Existem quatro tipos de vírus da Dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
Pessoas que já foram infectadas por um dos vírus da Dengue correm o risco de desenvolver a Dengue Hemorrágica em uma nova infecção. Esta forma mais grave da doença apresenta sintomas mais intensos, como dor abdominal severa, vômitos persistentes com sangue, respiração rápida, sangramento nas gengivas, cansaço extremo e agitação. A Dengue Hemorrágica pode ser fatal, especialmente entre 24 e 48 horas após os sintomas mais críticos.
A forma mais eficaz de prevenir a Dengue é combater e eliminar o mosquito Aedes aegypti. O mosquito se reproduz em locais com água parada, como pneus, garrafas, vasos de plantas, bebedouros e caixas d’água. Ele não se reproduz apenas em água limpa, pois se adaptou ao ambiente urbano e à água poluída. Portanto, é essencial evitar água parada em qualquer lugar e promover a conscientização sobre a inspeção de possíveis focos de proliferação em casas, quintais, espaços públicos e terrenos baldios.
Assim como outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a Chikungunya e o Zika vírus, a Dengue não possui vacina nem tratamento específico. Quando surgem os sintomas, recomenda-se o uso de analgésicos para as dores e paracetamol para a febre, além de cuidados para a reidratação do corpo. Ao identificar qualquer sintoma, é essencial consultar um médico.
Combater a Dengue é uma responsabilidade de todos. A prevenção começa em cada lar, com a eliminação dos focos do mosquito e a manutenção da proteção contínua contra essa ameaça constante.
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